Bom dia querida Trindade! Hoje a Igreja reza: «Deus, fonte de todo o bem, ensinai-nos com a vossa inspiração a pensar o que é recto e ajudai-nos com a vossa providência a pô-lo em prática». Que bom poder reconhecer que Tu és fonte de todo bem, que em Ti podemos confiar que não há nada que nos peças que Tu próprio não nos ofereças.
Hoje a Igreja reza com a 2 Carta de S. Paulo aos cristãos de Corinto 3, 4-11:
Irmãos: É por Cristo que temos esta certeza diante de Deus: Não é que por nós próprios possamos atribuir-nos seja o que for, como se viesse de nós. Essa capacidade vem de Deus. Foi Ele que nos tornou capazes de sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, mas o Espírito dá vida. Se o ministério da morte, gravado com letras sobre a pedra, se revestiu de tal glória, que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de Moisés, por causa do esplendor do seu rosto, – esplendor, aliás, passageiro – quanto mais glorioso não há-de ser o ministério do Espírito? Se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais glorioso será o ministério da justificação. Na verdade, sob este aspecto, comparada com esta glória eminentemente superior, desvaneceu-se a glória do primeiro ministério. Se o que era passageiro foi glorioso, muito mais glorioso será o que é permanente.
Diante das situações e da realidade que cada um de nós estamos a viver hoje, vem ao meu coração a cena do filme “um Heroi em Hacksaw Brige”, quando aquele homem está a ser julgado por querer ir a guerra só para ajudar e não utilizar armas. Ele disse: “Com um mundo determinado a se despedaçar, não me parece mal eu querer construi-lo”.
As palavras de São Paulo são hoje para cada um de nós esse convite: construir. Pregar uma verdade que o mundo precisa de ouvir. Que cada um de nós sinta esta Palavra como uma palavra a si dirigida: “Tu és ministro duma numa aliança, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, mas o Espírito dá vida”.
Com um mundo determinado a procurar poder, a dominar… a não olhar para outro… nós estamos convidados a descobrir que temos uma palavra que pode dar vida, que pode dar esperança. Não precisamos ir ao mundo inteiro, mas é certo que, começando no pequeno, chegamos a todos. Nós temos a capacidade de construir o mundo a partir do lugar onde nos encontramos. Com a nossa vida, com a nossa esperança.
O que é essa nova aliança? É acreditar que sou capaz de semear paz entre os meus pais que se divorciaram, entre os meus irmãos que já não se falam. É acreditar que a Ressurreição é possível de viver dia-a-dia e que eu sou enviado cada momento e cada instante a mostrar que Deus não se esquece da suas promessas.
Jesus, ajuda-me a ter consciência do que é essencial na minha vida, ajuda-me a valorizar a missão que desde já me confias.