«Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores»

«Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores»

Aberta a porta da Misericórdia pelo Papa Francisco e iniciado o Ano Santo do Jubileu da Misericórdia, é tempo de reflectir e de tomar cada vez mais consciência do tamanho e do significado da misericórdia com que Deus nos beneficia sempre.


No evangelho de S. Marcos (2, 13-17), lemos que Jesus se sentou à mesa com publicanos e pecadores, o que foi motivo de crítica por parte dos escribas dos fariseus, ao que Jesus responde: «Não são os que têm saúde que precisam do médico, mas os que estão doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores».
Neste episódio da vida pública de Jesus, está bem patente como é o coração misericordioso de Deus, que não se limitou a prescindir da sua natureza divina em seu filho Jesus Cristo, tornando-se um de nós, com tudo o que a natureza humana tem de degradante, mas viveu a sua vida sem desprezar ninguém, antes pelo contrário, acercando-se sempre daqueles que eram marginalizados por todos. Tal como diz o nosso Papa Francisco, procurando as periferias, para que ninguém ficasse privado do seu amor.
É este o testemunho que nos deixa em mais um acontecimento da sua vida pública. A compaixão e misericórdia por todos – mesmo os que são desprezados, mesmo os grandes pecadores – pois nenhum é excluído do amor de Deus. Por cada um, Jesus entregou a sua vida humana e nós não somos maiores que o Mestre… cabe-nos fazer o mesmo!

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