“Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes Fé?” E sentiram um grande temor e diziam uns para os outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”
Marcos 4, 40-41
Todos já, em maior ou menor grau, vivenciamos situações de verdadeiro medo, com a repentina e inquietante tomada de consciência da nossa real fragilidade humana, quer face a catástrofes naturais, quer a problemas pessoais ou de próximos, decorrentes nomeadamente de doença ou de morte.
Perante estas realidades dolorosas, imprevisíveis e que pensamos só acontecer aos outros, a quem naturalmente recorremos e porquê?
Para os crentes com uma relação permanente com Cristo, estes factos são oportunidades para cimentarem e aprofundarem a experiência de Fé, na perspectiva de que tudo corre para a libertação do medo e da fragilidade humanas.
Como reajo perante problemas, à partida, insolúveis e devastadores das minhas perspectivas de vida?
Acredito realmente que, à luz da Fé em Cristo vivo, tudo se resolve pelo melhor?
Como é que transmito aos outros esta minha convicção, que faz caminhar?