Olá Pai! Neste Domingo quero oferecer-te o dia, o recarregar de baterias e o quebrar da rotina… em família, no convívio com amigos, participando em alguma ação de evangelização, num passeio, ou na lida da casa…
Ajuda-me a optar por viver com amor este dia, a dar sabor ao dia e ao daqueles que hoje estarão comigo, amando-os como Tu. Ajuda-me a ser criativa, a inventar gestos, a estar atenta aos outros e a mim própria. Ajuda-me a viver na humildade, na verdade. Ajuda-me a viver na Tua presença e com alegria o dom da vida e de a poder construir hoje.
Aceitamos hoje como desafio o evangelho deste Domingo, que é Lc. 20, 27-38:
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus – que negam a ressurreição – e fizeram-lhe a seguinte pergunta: «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se morrer a alguém um irmão, que deixe mulher, mas sem filhos, esse homem deve casar com a viúva, para dar descendência a seu irmão’.
Ora havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem filhos. O segundo e depois o terceiro desposaram a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram e não deixaram filhos. Por fim, morreu também a mulher. De qual destes será ela esposa na ressurreição, uma vez que os sete a tiveram por mulher?».
Disse-lhes Jesus: «Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento. Mas aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento. Na verdade, já não podem morrer, pois são como os Anjos, e, porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça ardente, quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’. Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos».
Este diálogo parece estranho, dado que hoje a preocupação incide em procurar a felicidade e a justiça na vida presente. Perante a dúvida de um grupo de pessoas, que para fazerem valer o seu ponto de vista apresentam uma história hipotética, na sua resposta Jesus diz que não temos forma de comparar a vida atual com a de ressuscitados, e exprime a Sua fé que acredita na ressurreição: porque Tu és um Deus de vivos, para Ti todos estão vivos.
Podemos então questionar-nos:
- Como os saduceus, acontece comigo teorizar e ficar encerrado no meu ponto de vista, como desculpa para não acreditar no Evangelho e vivê-lo pela minha conveniência?
- E em, Jesus, em que aspetos me chamas a sair da zona de conforto?
- Vivo com o horizonte somente nesta vida? Acredito que Tu nos chamas a dar o melhor já aqui, mas consciente de que muito não conseguirei?
Obrigado, Senhor, por nos desafiares a viver plenamente; aumenta a nossa fé, que te deixemos mudar a nossa mentalidade e ajuda-nos a ser construtores do Reino, com o Teu horizonte de vida.