“Os fariseus, saindo dali, reuniram-se em conselho contra Jesus, a fim de o matarem. Quando soube disso, Jesus afastou-se dali. Muitos seguiram-no e Ele curou-os a todos, ordenando-lhes que o não dessem a conhecer. Assim se cumpriu o que fora anunciado pelo profeta Isaías: Aqui está o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se deleita. Derramarei sobre Ele o meu espírito, e Ele anunciará a minha vontade aos povos. Não discutirá nem bradará, e ninguém ouvirá nas praças a sua voz. Não há-de quebrar a cana fendida, nem apagar a mecha que fumega, até conduzir a minha vontade à vitória. E, no seu nome, hão-de esperar os povos!”
Jesus soube que os fariseus estavam reunidos para O matarem, mas não desistiu de fazer o bem: foi para outro local e continuou a curar os doentes.
Esta atitude de Jesus está muito bem explicada por Isaías, e é também um ensinamento para cada um de nós:
• parte da Sua fortaleza advém de nos experimentarmos filhos (“servos”, na linguagem de Isaías) muito amados de Deus, que se deleita connosco;
• sabe que a Sua (e nossa) missão é anunciar a Verdade de Deus aos outros;
• mostra que a perseverança é a atitude chave – não desistirmos, mesmo quando achamos que até já cumprimos a nossa missão; há que insistir até ao fim, ao invés de querermos arrepiar caminho (“não apagar a mecha que ainda fumega” ou “quebrar a cana que já estava rachada”).
Meditemos esta semana nestes três pontos, e tentemos aplicá-los em situações concretas da nossa vida…