“O Natal não é ornamento, é fermento.
É um impulso divino que irrompe pelo interior da história
Uma expectativa de semente lançada
Um alvoroço que nos acorda
para a dicção surpreendente que Deus faz
da nossa humanidade.
O Natal não é ornamento, é fermento.
Dentro de nós recria, amplia, expande.
O Natal não se confunde com o tráfico sonolento dos símbolos,
nem se deixa aprisionar ao consumismo sonoro de ocasião.
A simplicidade que nos propõe
não é o simplismo àgil das frases-feitas
Os gestos que melhor o desenham
não são os da coreografia previsivel das convenções.
O Natal não é ornamento, é movimento.
Teremos sempre de caminhar para o encontrar!
Entre a noite e o dia
Entre a tarefa e o dom
Entre o nosso conhecimento e o nosso desejo
Entre a palavra e o silêncio que buscamos
Uma estrela nos guiará
O Natal não é ornamento”
Padre José Tolentino de Mendonça