Aquela noite fora de antemão conhecida por nossos pais,
para que, sabendo em que promessas tinham acreditado,
se sentissem encorajados.
Assim, era esperada pelo teu povo a
salvação dos justos e a ruína dos inimigos.
Com efeito, o que foi um castigo para os nossos adversários, t
ornou-se para nós um título de glória,
pois nos chamavas para ti.
Os piedosos, filhos dos justos, ofereciam sacrifícios secretos e
, de comum acordo, estabeleceram esta lei divina d
e que os santos partilhassem
igualmente seus bens e perigos.
E logo entoaram os hinos dos pais.
Sab 18, 6-9
Esta leitura apresenta-nos as palavras de um “sábio” para quem só a vigilância aos valores de Deus gera vida e felicidade. O texto chama a atenção para a diferença que há entre o viver de acordo com os valores da fé e o viver de acordo com propostas ilusórias de felicidade e de bem-estar… O “sábio” assegura que só a fidelidade aos caminhos de Deus gera vida e libertação; e que a cedência ao facilitismo e à gratificação imediata gera opressão e morte. Tal como no tempo do antigo testamento, também hoje nem sempre parece fazer sentido seguir o caminho do bem, da verdade, do amor, do dom da vida…
Na realidade, onde é que está o caminho da verdadeira felicidade? Na cedência ao mais fácil, à moda, ao “politicamente correcto”, ou na fidelidade aos valores do Evangelho, ao projecto de Jesus?
– Como é que eu me situo face às pressões que, todos os dias, a opinião pública ou a moda me impõem?
– A minha vida tem sido uma busca atenta do que Deus quer de mim?