“(…)para que tenham a plenitude da Minha alegria”

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e orou deste modo: «Pai santo, guarda-os em Teu nome, o nome que Me deste, para que sejam um, como Nós. Quando Eu estava com eles, guardava-os em Teu nome, o nome que Me deste. Guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição; e assim se cumpriu a Escritura. Mas agora vou para Ti; e digo isto no mundo, para que eles tenham em si mesmos a plenitude da Minha alegria. Dei-lhes a Tua palavra e o mundo odiou-os, por não serem do mundo, como Eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Eles não são do mundo, como Eu não sou do mundo. Consagra-os na verdade. A Tua palavra é a verdade. Assim como Tu Me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo. Eu consagro-Me por eles, para que também eles sejam consagrados na verdade».


“(…)para que tenham a plenitude da minha alegria”.

É tão reconfortante ouvir Jesus dizer isto. Às vezes esqueço-me de que a vida é para ser vivida com alegria e não com pesar:
* a alegria de saber que sou amado, por Deus e pelos que me rodeiam, a alegria de poder amá-los também;
* a alegria da criação, tão omnipresente que tantas vezes não dou por ela, mas quanta beleza!
* a alegria de contribuir para a construção do mundo – que privilégio!

Podia continuar a enumerar muitos mais motivos para uma alegria profunda que nos dá estrutura e nos ajuda também a digerir os embates duros que a vida nos vai dando.

Parece-me que outra maneira de dizer isto é dizer para procurar e viver na verdade. A forma como vejo Jesus a pedir-nos para viver na verdade é em colaboração com todos, sem perdermos a nossa identidade.

Num mundo cada vez mais multicultural e multiespiritual, ter esta capacidade de entrosamento parece-me absolutamente vital.

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