“Filho, cuida do teu pai na sua velhice e não lhe causes tristeza.”

Filho, cuida do teu pai na sua velhice e não lhe causes tristeza. Se o seu espírito se debilita, perdoa-lhe e não o desprezes, tu que estás em plena juventude, pois a caridade para com o teu pai não será esquecida e servirá como reparação dos teus pecados.
Eclo 3,12-14
 
Todos temos alguém, muito próximo, na velhice: Avós, pais, irmãos, marido/mulher, amigos… Proponho que, na oração de hoje, cada um de nós olhe, com Deus, para cada um deles:
Como estou a agir com essa pessoa?
Estou a cuidar dela como precisa?
Tento não lhe causar tristeza e animar a sua vida?
Como reajo quando diz e faz “coisas de velhos”? Sou pacientes e amistoso, ou, pelo contrário, perco a paciência facilmente e tenho um olhar de julgamento e algum desprezo?
É que nós, que estamos na plena posse das nossas faculdades, já fomos antes cuidados por essas pessoas, que agora necessitam do nosso cuidado. É a lei da vida… 
Recordo um filme que muito me tocou: Vemos num banco de jardim um homem e um idoso. O idoso aponta para um pássaro e pergunta o que é. O homem responde. Passado pouco tempo, o idoso volta a perguntar o que é. O homem responde novamente. Quando o idoso pergunta o mesmo outra e outra vez, o homem começa a ficar agastado e impaciente… Vemos então outro banco de jardim, quarenta anos antes. Nele estão sentados um homem e uma criança. A criança aponta para um pombo e pergunta, repetidamente o que é. E o homem, paciente e amorosamente repete, vezes sem conta, a resposta…
Que Deus, Pai, fonte inesgotável de amor, aumente a nossa capacidade de amar os nossos mais velhos, em pensamentos, palavras e, sobretudo, gestos concretos!

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