Jesus parou e mandou que Lho trouxessem. Quando ele se aproximou, perguntou-lhe: «Que queres que Eu te faça?». Ele respondeu-Lhe: «Senhor, que eu veja». Disse-lhe Jesus: «Vê. A tua fé te salvou». No mesmo instante ele recuperou a vista e seguiu Jesus, glorificando a Deus. Ao ver o sucedido, todo o povo deu louvores a Deus.
Lc 18, 35-43
Peçamos a Jesus, tal como o cego de Jericó: “Senhor, que eu veja”.
Com olhar de agradecimento:
Que eu veja tudo o que tenho e que me foi dado gratuitamente;
que eu veja a beleza da Natureza;
que eu veja a beleza que existe em cada pessoa com que me cruzo durante o dia;
que eu veja os dons que tenho, que são o potencial de fecundidade da minha vida;
que eu veja as oportunidades que me são oferecidas de viver bem, em plenitude.
Com olhar de Amor e Compaixão:
Que eu veja a infelicidade e dor do outro;
que eu veja a sede de sentido para a vida do outro;
que eu veja a necessidade do outro de se sentir amado;
que eu veja o olhar de Jesus sobre cada pessoa e sobre o mundo;
que eu veja tantas pessoas no mundo que sofrem por fome, doença, injustiça…
“Senhor, que eu veja”… faz crescer em nós a sensibilidade que vem do Teu coração. Cura-nos da cegueira de não ver a fecundidade da nossa vida e a necessidade de Amor que há no Mundo; cura-nos da cegueira de apenas ver o que não está bem e o que não nos corre bem ou como gostaríamos.