“Voltando para junto dos discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro – “Nem sequer pudeste vigiar uma hora comigo! Vigiai e orai, para não caírdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é débil.”
Mateus 26, 40-41
Somos confrontados, ao longo das nossas vidas, com perigos e ameaças de diversa natureza, que exigem uma atenção e cuidado permanentes, sem os quais pudemos ser vítimas de sofrimento ou mesmo de morte.
Por simples e breves distracções, têm acontecido graves catástrofes e acidentes, com consequências dolorosas, que dificilmente se esquecem e deixam traumatismos difíceis de ultrapassar.
Viver é, neste sentido, desenvolver a cultura da vigilância activa, porque o perigo pode surgir, quando menos se espera.
Para os cristãos, esta cultura da vigilância activa é cada vez mais urgente na defesa entusiástica dos valores do Evangelho de Jesus Cristo, na sociedade contemporânea, face aos perigos do individualismo, da discriminação, da exploração e dos conflitos sociais.
A fonte segura para esta vigilância é a oração total, de coração e mente plenamente abertos ao Espírito Santo.