A religião pura e sem mácula diante daquele que é Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e não se deixar contaminar pelo mundo. De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: «Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome», mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta. Mais ainda: poderá alguém alegar sensatamente: «Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me então a tua fé sem obras, que eu, pelas minhas obras, te mostrarei a minha fé.
Tg 1.2
Como anda a minha fé?
Como andam as minhas obras?
Tenho estado atenta aos meus próximos? Tenho-os ajudado nas suas tribulações, que são tantas, nestes tempos de crise a todos os níveis?
Umas vezes si, mas outras não…
Tenho-me deixado contaminar pelo mundo? Pela desesperança, apreensão, depressão, pelo “salve-se quem puder” destes tempos?
Tenho, sim, muitas vezes…
Preciso da ajuda de Deus e do Seu Espírito!
Felizmente, diz-nos também S. Tiago:
Se algum de vós tem falta de sabedoria, que a peça a Deus, que a todos dá generosamente e sem recriminações, e ser-lhe-á dada.
Mas acrescenta, para nossa responsabilização:
Mas peça-a com fé e sem hesitar, porque aquele que hesita assemelha-se às ondas do mar sacudidas e agitadas pelo vento. Não pense, pois, tal homem que receberá qualquer coisa do Senhor, sendo de espírito indeciso e inconstante em tudo.
Peçamos então ao Pai, com fé e sem hesitar, que aumente a nossa Fé e, sobretudo, as nossa obras, o nosso Amor!