“Eu sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado Apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou e a graça que Ele me deu não foi estéril. Pelo contrário, tenho trabalhado mais do que todos eles: não eu, mas a graça de Deus que está comigo. Portanto, tanto eu como eles, assim é que pregamos e assim também acreditastes.”
1 Cor 15, 9-11
“De facto, todos os que se deixam guiar pelo Espírito, esses é que são filhos de Deus. Vós não recebestes um Espírito que vos escravize e volte a encher-vos de medo; mas recebestes um Espírito que faz de vós filhos adoptivos. É por Ele que clamamos: Abbá, ó Pai! Esse mesmo Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus.”
Rom 8, 14-16
S. Paulo tem um linguagem que às vezes não me é muito fácil, mas tem mensagens muito fortes!
S. Paulo tinha consciência da sua “pequenez”, da sua “culpa”, das suas fragilidades. Mas também da sua grandeza, ou da grandeza do que Deus podia fazer através dele. Tinha consciência de que não era perfeito, mas que também não era inútil. Sabia que se pusesse o que tinha nas mãos de Deus, se se deixasse guiar por Ele, podia fazer a diferença na vida de muita gente. E fê-lo.
Também tinha consciência do esforço/trabalho que isso lhe exigia, mas não era aí que se focava. Focava-se no que podia alcançar, no que, com a força de Deus, podia ser e construir. Isso animava-o e punha mãos à obra!
– Acredito suficientemente que Deus pode fazer maravilhas com a minha imperfeição?
– Onde foco a minha atenção: no sonho de Deus para a minha vida ou no esforço que isso me parece exigir?
Senhor, quero confiar mais em Ti e não temer pôr-me a caminho!
“O nosso maior medo, não é sermos inadequados, o nosso maior medo é ter mais poder do que podemos medir.
É a nossa luz que nos assusta e não a nossa escuridão.
Perguntamos a nós mesmos: quem somos nós para sermos brilhantes, talentosos e fabulosos?
Na verdade, quem é você para não ser?
Você é uma criança de Deus.
Fingir que é pequeno não ajuda o mundo.
Não há nada de inspirador, em se conter, para que as pessoas não se sintam inseguras perto de você.
Estamos todos destinados a brilhar, como crianças.
Nascemos para manifestar a glória de Deus dentro de nós.
Que não vive só em alguns, vive em todos nós.
Quando deixamos a nossa própria luz brilhar, inconscientemente permitimos que outras pessoas também o façam.
Quando nos livramos do medo, a nossa presença automaticamente liberta os outros também.”
Marianne Williamson