“Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque Ele devia passar por ali. Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.»”
Lc 19,4-5
“Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me!» E ele levantou-se e seguiu-o.”
Lc 9,9
“Sou um pecador olhado por Deus”
Papa Francisco
Meditava nesta definição que o Papa dava de si quando lhe perguntaram “quem é Jorge Bergoglio?”, achava lindíssima esta resposta e pensava que se a nossa definição de quem somos passasse sempre por este sentir-nos olhados por Deus…como seria diferente? Como seria diferente se o olhar de Deus sobre mim fosse mais forte que o meu olhar sobre mim própria e fosse mais forte que o olhar dos outros sobre mim! Que diferenças haveria na minha auto-estima, nas minhas inseguranças, na minha liberdade, na minha forma de estar?
Olhado por Deus, a mesma realidade é amada: sou olhado como sou, vejo a minha verdade, mas a minha verdade amada, e, essa, é fonte de vida! … e até dos nossos erros o Senhor pode fazer nascer vida, como é a experiência de Mateus ou a experiência de Zaqueu.
Como também dizia o Papa: ”Mesmo se a vida de uma pessoa é um terreno cheio de espinhos e ervas daninhas, há sempre um espaço onde a semente boa pode crescer”.