«Eis o meu servo, a quem Eu amparo; o meu escolhido, nele a minha alma se compraz. Eu coloquei sobre ele o meu espírito, para que promova o direito entre as nações. Ele não gritará nem clamará, nem fará ouvir a sua voz nas praças. Não quebrará a cana que já está rachada, nem apagará o pavio que ainda fumega. Promoverá fielmente o direito; não desanimará, nem se abaterá, até implantar o direito na Terra e a Lei que as ilhas esperam. Assim diz o Deus Javé, que criou e estendeu os céus; que firmou a Terra e tudo o que ela produz. Ele dá respiração ao povo que nela habita e o espírito aos que sobre ela caminham: «Eu, Javé, chamei-te para a justiça, tomei-te pela mão, dei-te forma, e coloquei-te como aliança de um povo e luz para as nações. Para abrires os olhos dos cegos, para tirares os presos da cadeia, e do cárcere os que vivem nas trevas.»
Isaías 42, 1-4
Bom dia Pai, Tu és o meu amparo e eu sou o Teu filho muito amado.
Cada vez tomo mais consciência disto e isto ajuda-me a manter o leme nas situações mais turbulentas. Sinto que, cada vez mais, consigo não me demover do meu rumo, mesmo quando as forças exteriores são contrárias ao amor.
Estamos no fim do ano, o cansaço tem vindo ao de cima, e tudo está mais frágil. Contudo, tu ajudas a ir ao fundo das questões, a mergulhar no mar profundo, onde tudo está em paz, mesmo se na superfície está a acontecer uma grande tempestade.
“Fiz repousar sobre ele o meu espírito, para que leve às nações a verdadeira justiça”.
Tu dás-me o teu espírito para que possa viver o amor em qualquer situação, para que o possa dar, apesar de em menor intensidade, em momentos de cansaço.
O convite “não desanimará, nem desfalecerá até estabelecer na terra o direito, as leis que os povos das ilhas esperam dele” não é um convite à perfeição, é um convite ao amor imperfeito, mas que anseia por ser mais.
Um amor a Ti, em primeiro lugar, fonte de Paz, Alegria e de Compreensão, e um amor aos outros, fonte de Comunhão e Cumplicidade.
Ajuda-me Pai a mergulhar na oração, a descobrir a Tua paz e o Teu amor. A perceber que a tempestade pode não ter a última palavra, se estiver contigo. Então conseguirei “não quebrar a cana rachada, não apagar a mecha que ainda fumega e anunciar com toda a fidelidade a verdadeira justiça”.
Obrigado, Pai, por seres o meu amparo.
Boa semana e boa oração