«Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar»

«Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar»


Hoje, Senhor, celebramos o dia de todos aqueles que já partiram para junto de ti. Aqueles de quem temos saudades… Mas que bom saber que a nossa morada final é na tua rua, és Tu para sempre o nosso vizinho, somos nós os teus hóspedes e convidados.


E a tua Palavra hoje chega em 2 Cor 4, 14 – 5, 1:
Como sabemos, irmãos, Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele…/… Por isso, não desanimamos. Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando, o homem interior vai-se renovando de dia para dia. Porque a ligeira aflição dum momento prepara-nos, para além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória. Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas. Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita, recebemos nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é feita pela mão dos homens.


Hoje, Senhor, nem sempre é um dia fácil porque a saudade de pessoas queridas invade e desperta a tristeza dos nossos corações. Mas ao mesmo tempo Tu dizes: Não desanimes… E porquê, Senhor, de onde vem essa esperança?
A resposta vem na primeira frase: “Como sabemos, irmãos, Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele.”
Essa é a verdadeira razão da nossa esperança… o saber e por isso acreditar que o final será sempre feliz porque no fim, mesmo no fim, a certeza é que “Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele.” Não é adiar a resposta nem esquecer os desafios que se apresentam, mas é saber que viajamos pelo meio de grandes dificuldades para um dia chegar à morada que és Tu.
Tantas vezes me perco e faço do que é passageiro e acidental o mais importante. Esqueço que estou numa estrada que nunca será um beco sem saída, ainda que muitas vezes as curvas sejam apertadas. Esqueço que o lufa lufa de cada dia é um meio para crescer em quem sou e de andar mais contigo e fico presa na berma da estrada… Fico agarrada aos pequenos e grandes sofrimentos da vida e esqueço que a “aflição dum momento prepara-nos, para além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória.”
Esqueço que o teu convite é: “Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas.”


Por isso, Senhor, peço-te não só pelos que partiram mas principalmente por aqueles que ainda cá estamos… para sabermos viver o dia a dia contigo, agarrados ao que é essencial: deixarmo-nos amar por ti e amar ao teu jeito em cada desafio e sofrimento.

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