Quem confia apenas em si e não em Deus está destinado à infelicidade

«(…) “Todos nós temos esta fraqueza, esta fragilidade de depositar as nossas esperanças em nós mesmos, nos amigos, ou apenas nas possibilidades humanas, esquecendo-nos do Senhor. E isso leva-nos ao caminho da infelicidade (…) vai-nos fazer bem questionar: onde está a minha confiança? No Senhor, ou sou um pagão que confio nas coisas, nos ídolos que fiz? Ainda tenho um nome ou comecei a perder o nome e chamo-me por: “Eu? Eu, mim, comigo, para mim, apenas eu? Para mim, para mim… sempre aquele egoísmo do “Eu”. Não é isso que nos dá a salvação. (…) A nossa confiança está apenas no Senhor, não precisamos de outras coisas, de outras ideologias… Muitas vezes o homem fecha-se em si mesmo, sem horizontes, sem portas abertas e sem salvação (…) E não ter nome é a maldição mais forte de quem confia em si mesmo ou nas suas forças, nas possibilidades dos homens e não em Deus: perder o nome. Qual ´seu nome? Conta número tal, no banco tal. Mas qual é o seu nome? Muitas propriedades, muitas casa… Qual é o seu nome? As coisas que temos, os idolos. É amaldiçoado o homem que confia nisso, reiterou.”


Se alguns de nós na vida, de tanto confiar no homem e em nós mesmos, acabamos por perder o nome, por perder esta dignidade, ainda existe a possibilidade de dizer esta palavra que é mais do que mágica, que é mais forte: ‘Pai’. Ele espera-nos sempre para abrir uma porta que nós não vemos e vai-nos dizer: ´Filho´.

Peçamos ao Senhor a graça de nos dar a todos a sabedoria de confiar apenas n´Ele e não nas coisas, nas forças humanas mas apenas n`Ele. (…) No final há sempre uma porta de esperança para aqueles que perderam o nome.»

Homilia Papa Francisco (20 março 2014)

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