“Rogai ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe”

Jesus ensina-me a orar. A tomar consciência da Tua presença e, sobretudo, a ouvir aquilo que tens para me dizer, hoje. 
Ensina-me, Senhor, a saborear também este encontro de uma forma profunda e íntima.


 
E o encontro está marcado em Lucas 10, 1-6
Depois disto, o Senhor designou outros setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. 
Disse-lhes: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe. 
Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias; e não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho. 
Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: “A paz esteja nesta casa!”


Nesta leitura, Jesus envia os discípulos a irem às cidades e lugares onde Ele havia de ir. Então, perguntei a Jesus se este envio seria para mim?
Realmente, há muitas pessoas que deixam tudo e vão para outros países longínquos para seguir a Jesus e chegam a muitas pessoas, ajudando-as de muitas formas. 
Acho que isso é fantástico!
 
Quanto a mim, na minha realidade, naquilo que sou (capacidades e limitações), com o meu marido e filhas, no trabalho, com as pessoas à minha volta, em circunstâncias muito específicas de vida e morte, onde e como Jesus me quer enviar?
 
Talvez o envio não seja para lugares e cidades fisicamente diferentes (ou a fazer muitas coisas), mas a viver nos lugares do meu dia a dia, mas mais enraizada em Deus. Talvez possa ir onde Jesus deseja ir também. 

Experimento o Seu convite a procurar a Sua presença, de modo mais consciente, ao longo do dia. 
Posso fazer memória de muitas vezes em que tomei consciência da Sua presença e pude, por isso, agradecer: diálogos, gestos, mensagens (uns recebidos e outros dados), que nunca esquecerei.
 
Neste momento, sinto uma chamada especial a cuidar da relação com Deus (oração) e com o meu marido, marcando tempos e espaços concretos. 
Não significa descuidar dos outros, pelo contrário. Acredito que se trata de cuidar dos alicerces essenciais, para poder estar mais atenta às possibilidades de encontro.
 
Será que procuro ser discípula de Jesus, sabendo que demorará toda a vida?

Procuro o espaço e tempo de oração para que me deixe olhar e tocar por Jesus, para que me cure e transforme a ir mais longe?

Onde e como me envias, Jesus, hoje?


 
Obrigada porque nos designas a todos.
Senhor, obrigada por este tempo. Ensina-me a pôr em prática o que preciso de fazer hoje.

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